Se o coelho branco estivesse para minha ideologia, com certeza venceríamos o mundo. Mas infelizmente, o coelho não entrou na toca que eu esperava. Às seis horas, rotineiramente aguardamos para ver se ele muda de lugar ou não. Aos meus palpites o coelho nem mesmo se moverá do lugar.

Peguei Alice para me embasar em um momento conturbado. Espero que a crônica me salve de alguma forma. No entanto, prossigo com o bom e velho jornalismo como quem caminha ao lado de um velho vício. As vezes nos perdemos entre ideais e o que de fato é real. Como já dizia a música: me perdi no que era real e no que eu inventei.

Ansiedade, todo mundo tem um pouco e se você nunca teve, capaz de desenvolver em breve. Todo mundo tem, mas nem todo mundo entende. Do que precisamos? Empatia! Colocar-se no lugar do outro e sentir-se como o outro. Assim, você provavelmente entenderia como chegamos até aqui.

Segui o coelho, mas não me encontro. Onde está aquele velho gato risonho para me dar dicas? Um caminho a seguir e a certeza de que respeitar a ideologia de que todos tem direitos iguais, ainda é o melhor remédio para todas as doenças da vida. Até mais e obrigado pelos peixes.

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Camila Borges

Jornalista | Assessora de Imprensa | Escritora | Blogueira | Curitibana | (O restante procure no Lattes)