The Doctor will see you now.

Uma temporada muito boa, que teve dois episódios fracos e de repente UM EPISÓDIO MARAVILHOSO QUE EU ME APAIXONEI AI MEU DEUS CAPALDI ME BEIJA!

Mais uma vez, Moffat não me decepcionou (ele consegue me decepcionar com uma temporada inteira, mas ele acerta quando resolve escrever) em um episódio de quase uma hora que te deixar vidrado com apenas o Doutor.  APENAS.O.DOUTOR.

Sério, alguém dá um Emmy, Grammy, Oscar, todos os prêmios disponíveis porque o Capaldi merece TO-DOS!

Um dos episódios com as maiores conversas e questionamentos dessa temporada. Mesmo depois de acabar esse post sei que estarei debatendo vários coisas e pequenos detalhes.

Vamos analisar desde o começo. Quero destacar a fala onde o Doutor parece o Liam Neeson em Busca Implacável.

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E logo de cara já temos algo que vocês não devem ter percebido (só se você viu esse episódio algumas várias vezes).

Estão vendo o texto na parede? Bom, caso não consigam ler o que é, é o texto que o Doutor fala no começo do episódio.

As you come into this world,

something else is also born. 

You begin your life

and it begins a journey. 

Towards you.

Wherever you go.

Whatever path you take.

It will follow.

You will notice a second shadow next to yours.

Your life will then be over.

O Doutor adiciona algumas palavras, mas é basicamente isso. E não sei… talvez isso seja “instruções” do jogo, algo mostrando como seria o destino do Doutor no seu inferno. Mas sabemos que o Doutor dita as próprias regras.


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Pra não dizer que esse episódio foi só o Doutor, temos a Clara de um jeito bizarro (sério, aquilo tava creepy demais), mas depois ficou bonitinha, na cena em que eu quase chorei junto com o Doutor; temos o castelo, ou melhor dizendo, o inferno pessoal do Doutor, e o monstro, e podemos chamar de interrogador, já que você não pode mentir para ele –  na verdade você tem que contar a verdade para fugir dele!

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E sobre falar a verdade, Doutor confessa que ele não saiu de Gallifrey porque estava entendiado. Mas então… por que? Ele já sabia desde sempre que era o híbrido? Ele disse que estava com medo, mas do que? Do que poderia acontecer se continuasse lá? E será que teremos respostas no Globo Repórter último episódio da temporada?

Depois de ver o Doutor indo para a TARDIS várias vezes, tentando entender a situação, ou simplesmente explicando porque ele tomou certa atitude em determinado momento, como se jogar da água ao fugir do monstro, fiquei pensando como não teria lugar mais lógico do que ela para isso. E com a Clara sendo a platéia dele ou questionando ele (mesmo que seja uma Clara bizarra sem rosto).

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Aí eu pergunto para vocês: qual o lugar para onde sua mente escapa?

Bom, continuando…

Como eu disse no começo, esse episódio é um daqueles que gera várias discussões e questionamentos. Podemos dizer até que é um dos melhores episódios da série.

O momento em que ainda não sabemos o que está acontecendo (e nem o Doutor), faz com que a gente se surpreenda com cada detalhe, como a cena das roupas secas perto da lareira. Toda a sequencia de cenas que nos faz chegar a conclusão de que todas as caveiras no mar é o próprio Doutor, e a dor que ele sente ao lembrar que ele passa por aquilo várias e várias vezes, e que infelizmente apenas ele pode fazer isso… é surpreendente, e comovente, principalmente quando ele está morrendo tanto ao subir na torre, quanto na TARDIS, descrevendo como é quando um Senhor do Tempo morre, sem conseguir regenerar.

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Sério, alguém por favor dá um prêmio pra esse cara!

Quando o lugar “desaparece” e se transforma naquele pequeno disco, faz todo o sentido: é o disco de confissão. E além de passar os bilhões de anos desvendando esse quebra cabeça, ele teve que confessar várias coisas para não morrer antes da hora certa. A única coisa que ele realmente não iria contar era sobre o híbrido.

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Observações e questionamentos (alguns sérios e outros nem tanto):

  • O Doutor percebe que as salas do castelo voltam ao normal. Apenas o quarto 12 que não. Será que a sala foi feita para isso? Era para ele achá-la, e passa todos os anos “bicando” aos poucos aquele parede? Que por sinal, refleti sobre o fato de que todas as caveiras continuam no mar, elas não somem, e para mim aquilo também faz parte do cenário. Qual a sua teoria? Ou explicação para isso?

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  • Ainda no quarto 12, o Doutor encontra a parede, e quando se fala em “casa”, a primeira coisa que veio foi a TARDIS. Nunca que ele iria imaginar que seria Gallifrey.
  • Ashildr está trabalhando para os Senhores do Tempo agora? Já que foi ela que mandou o Doutor para lá… Se isso for realmente obra deles.
  • Então, o Doutor encontra as roupas… vou ser sincera que quando vi isso, depois que a gente descobre que essa é uma das milhares de vezes que ele esteve lá, lembrei do monólogo sobre as composições de Beethoven, mas realmente está tudo programado, como o quadro da Clara, a sopa… e os cômodos voltando ao normal.

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  • E percebi que automaticamente que o Doutor coloca a roupa seca, o cabelo dele seca também. Just saying
  • Já que o Doutor é o híbrido, podemos deduzir que, o que vimos no filme com o oitavo Doutor é verdade, que ele é metade humano?

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  • LIGAÇÃO.PSÍQUICA. COM. UMA. PORTA!
  • Todas as vezes que apareceu o Doutor socando aquela parece, fiquei pensando “por que ele não usa a outra mão? Ou o pé, já que a bota (maneira) dele parece ser forte? Ou até mesmo aquela pá que aparece logo no começo?!” A gente sabe que não vai acelerar muito, mas sofre um pouco menos, eu acho…
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  • Daleks não permitem uma criatura que seja metade Dalek? Tem certeza Moffat?

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Até a próxima com o fim da temporada (já to sofrendo) Hell Bent

 

Written By

May

Uma whovian que nunca esquece de levar sua toalha na TARDIS e nunca dispensa uma xícara de chá. Ainda acha que vai encontrar a pergunta fundamental sobre A Vida, o Universo e Tudo o Mais em alguma viagem no tempo ou no espaço.