Talvez a gente já tenha visto filmes demais que falam sobre consertar os erros do passado… Aliás, talvez eu tenha visto filmes demais assim. Por causa disso, enquanto assistia a Shuffle (lançado em 2011), não parava de tentar adivinhar o que aconteceria no final.

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Shuffle começa com o protagonista Lovell Milo (interpretado por T.J. Thyne e não pelo Ryan Reynolds, como eu acreditei ser até a metade do filme) contando à sua psiquiatra sobre sua estranha experiência que estava acontecendo há sabe-se lá quanto tempo: toda vez que ele dormia, acabava acordando em um ano diferente da sua vida.

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Eu tenho 28 anos. Ontem eu tinha 15. E antes de ontem, eu tinha 30. Um dia antes, eu tinha 8. E outro dia, recentemente, eu tinha mais de 90.” Essa é a fala inicial do filme.

E antes que ele pudesse chegar ao fim da consulta, ele acaba dormindo novamente e acordando no meio de uma festa de casamento onde estava trabalhando como fotógrafo. Já completamente transtornado por não obter respostas sobre porque tudo aquilo está acontecendo, Lovell acaba se encontrando por acaso com um menina que, neste momento, age como o Mestre dos Magos trazendo respostas que só geram mais perguntas.

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Com o correr dos dias e também dos anos, Lovell acaba descobrindo que sua amiga de infância Grace (interpretada por Paula Rhodes) estará sempre presente em momentos importantes de sua vida e que ela é a chave para descobrir o que está acontecendo de verdade.
E quando ele percebe tamanha importância de Grace para que tudo entre nos eixos, ele fará de tudo para contornar essa situação de loucura que se faz presente na sua vida. O grande problema é que eventualmente ele acaba dormindo e indo parar em um ano diferente, onde ou ele ainda é muito novo para lidar com essas situações, ou ele está tão a frente no tempo que já não há mais o que fazer.

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Shuffle não é um filme muito longo nem arrastado. Além da correria do personagem para lidar com seu problema, a pouca duração (1 hora e 20 minutos) faz com que tudo se resolva relativamente rápido.
E para quem já assistiu Efeito Borboleta e Journeyman – uma série de 2007 que já foi cancelada e falava sobre um homem que voltava no tempo sem saber como – talvez seja fácil pegar o ritmo da história e encontrar diversos pontos em comum com esse filme.
Mas nem tudo é parecido e o final também é bem diferente do que você imagina. Parece inclusive com o final de uma série que também terminou uns anos atrás mas que se eu disser o nome vai estragar sua experiência. Melhor mantermos em segredo e você correr agora lá na locadora mais próxima no Netflix e assistir a Shuffle.

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Danilo Fernandes é estudante de jornalismo, faz um monte de coisa na internet e está tentando zerar sua lista com mais de 300 filmes.

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Equipe OPP

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