Não é novidade para a sociedade moderna que a tecnologia avança a passos muito largos. Se há 10 anos não havia internet viável para os celulares, hoje há smartphones interativos que trabalham através das funcionalidades da internet. Mas, claro, a progressão das máquinas é muito maior do que o ganho frequente de novas funções nos aparelhos rotineiros. Mais do que isso, as máquinas também estão ganhando terreno na inteligência artificial em vários setores, como redes sociais, empreendedorismo, esporte e outros.

A inteligência artificial do emaranhado tecnológico do século XXI é um componente importante em muitas redes sociais. Uma parte fundamental do Facebook, por exemplo, é entender o comportamento dos usuários através de suas ações, e isso acontece através de uma inteligência artificial que consegue identificar o que gostamos ou não.

E, no caso das redes sociais, o progresso parece que vai continuar. Para Mark Zuckerberg, dono da maior rede social do mundo, ele quer aprimorar a inteligência artificial do Facebook para cada vez mais tornar-se um site esperto e que facilite a vida dos usuários.

Outro exemplo notório da inteligência artificial na rotina está nos videogames de diversos consoles. É através desse artifício que os personagens do CPU conseguem reagir de acordo com as ações do usuário, como por exemplo em um game de futebol ou corrida de carro. “A inteligência artificial é uma ferramenta essencial para tornar os jogos mais divertidos e desafiantes”, disse Michael Bowling, do departamento de ciência da computação da Universidade de Alberta, no Canadá.

A inteligência artificial complexa, no entanto, é muito mais detalhada do que aquela que o Facebook e os jogos apresentam. No oriente, há um caso perfeito para tal, pois o software Xiaoice, desenvolvido pela East Asia Microsoft, já é capaz de sentir emoção. O usuário conversa, através do software, com esse personagem virtual que interage com o humano através em diferentes tons e jeitos.

“(Xiaoice) Entrou em uma autoaprendizagem e em um loop de crescimento e só vai ficar melhor”, disse a Microsoft em comunicado oficial.
Além disso, a capacidade da inteligência artificial em ser realmente esperta também impacta de maneira importante para os empreendedores. A Alice, consultora virtual que usa inteligência artificial para auxiliar as mulheres empreendedoras, está em uso a partir deste ano.

O objetivo da Alice, produzido pela Dell, é conseguir obter respostas para empreendedoras através de soluções para alguns problemas, indicar eventos, orientar em coisas básicas e conectá-las de acordo com a localização, setor e outros tópicos.

“O empreendedorismo está no DNA da Dell. Estamos sempre procurando maneiras de oferecer as melhores soluções de tecnologia aos empreendedores para ajudá-los a ter mais poder no novo mundo da transformação digital”, afirmou Karen Quintos, um dos diretores da Dell.

Outro exemplo de como a inteligência artificial está forte em outros lugares é no poker, que se trata de um esporte mental e de raciocínio em que os jogadores precisam usar a cabeça para ter sucesso. No ano passado, uma máquina chamada Libratus conseguiu superar jogadores profissionais através da inteligência artificial.

E não foi uma vitória qualquer, visto que a Libratus venceu os profissionais por uma larga vantagem em uma série de confrontos que marcaram a história desse esporte.

A inteligência artificial no esporte vai além. Neste ano, a startup TuringSense começou um investimento que promete revolucionar o setor. Através de sensores múltiplos e a inteligência de ler os movimentos dos atletas, esse projeto quer dar respostas para problemas que travam na melhoria dos jogadores de diferentes esportes. Dessa maneira, auxiliando diretamente no crescimento da habilidade dos atletas.

Com as máquinas cada vez mais Inteligentes e imprevisíveis, o pesquisador de ciências da computação Michael Douglas, de Cambridge, acredita que esse é só o começo de uma era em que a inteligência artificial vai ser inserida em toda sociedade. Já presente em muitos setores e capaz de interagir diretamente com os humanos, não dá mais para subestimar o poder intelectual das máquinas.

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Andressa Dreka

28 anos, redatora e social media. Ainda não descobriu a resposta para A Vida o Universo e Tudo o Mais, mas aguarda ansiosamente ela explodir na sua cabeça enquanto se diverte em alguns Restaurantes no Fim do Universo tomando uma boa Dinamite Pangaláctica.