Eu não sei vocês, mas eu não aguento mais esperar! Alguém por favor compra os direitos e produz uma série/filme para popularizar mais, termos mais produtos sendo lançados etc? 🙂

5. Pode aprender com erros passados

 

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O filme de 2005 teve alguns comentários negativos, mas nada que fosse de fato muito relevante (na minha opinião). Tem gente que ama, tem gente que odeia. Eu, particularmente, acho bem legal, e vejo as críticas como uma forma dos roteiristas aprenderem com os erros e corrigi-los na sequência.

Por exemplo, uma das queixas principais foi o fato do filme ter sido “americanizado”, que ele havia perdido um pouco do charme britânico. O motivo? O roteiro original estava sendo escrito pelo Douglas Adams e seu time, mas ele faleceu antes da conclusão do longa e quem foi trazido para terminar de reescrever foi Karey Kirkpatrick, um americano.

Então fica a dica aí, galera. Mais chá, mais BBC envolvida, mais sotaque, pfv.

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4. Teve um lucro significativo

Ok, não foi assim “minha nossa, quanto lucro”, mas se você olhar para os números, o orçamento da produção foi de $ 50 milhões, e a receita mundial bruta foi de $ 100 milhões, ou seja, as despesas foram claramente cobertas, mesmo se você levar em conta o que foi gasto em publicidade, que nunca é mais do que o orçamento de produção.

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Além disso, muitas sequências têm sinal verde com retornos bem piores e nós sabemos que isso foi lá em 2005, quando a ficção cientifica e o mundo geek/nerd não estava tão em alta quanto hoje.

 

 

3. Os atores do elenco são grandes estrelas hoje em dia

 

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Ah, quanta coisa aconteceu desde 2005, não é mesmo? Sam Rockweel virou o rei do cinema independente. A Zoeey Deschanel estreou uma das maiores comédias hipsters de década (500 Dias Com Ela) e o seu próprio sitcom, New Girl. Mos Def voltou-se mais ao rap e as causas sociais, inclusive deu uns pulos aqui no Brasil onde gravou o documentário ‘’4Real’’ com o MV Bill na Cidade de Deus e, em 2009, tocou em Santo André (minha terra!) com o Emicida e o Kamau. E o Martin Freeman decolando igual um foguete, foi escalado para o papel de John Watson na série Sherlock da BBC, que tem mais de 10 milhões de espectadores por episódio, tá? Ah sim, ele também fez aquele filminho lá chamado O Hobbit, bobagem pouca, que faturou 1 bilhão nas bilheterias.

Todos os atores sempre falam com carinho sobre a experiência de ter feito o Guia e dão a entender que super participariam de uma sequência. Eu sinceramente só vejo garantia de sucesso aí. Vão ter que investir uma bela grana? Sim! Vai ter retorno? Ô se vai!

 

2. O filme foi feito por iniciantes

 

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O filme original foi feito pela dupla de produção Hammer & Tongs (formada pelo diretor Garth Jennings e o produtor Nick Goldsmith). Se você olhar para o currículo deles até a data do filme, você não verá nenhum antes deste. Claro que haviam pessoas mais experientes envolvidas, como Robbie Stamp, um dos outros produtores que só tinha produzido um jogo de vídeo game antes e Douglas Adams que também era um produtor, mas não pode ajudar muito pelo fato de já ter passado desta pra uma melhor.

O ponto é: mesmo com iniciantes, um grupo de “amadores” conseguiu criar um filme de sucesso e poderiam fazer melhor ainda 11 anos depois com tudo o que devem ter aprendido. Se já foi bom naquela época…

 

1. A demanda por exportação britânica está cada vez mais alta

 

Pegue a máquina do tempo e volte para 2005, quantas exportações britânicas a América estava se apropriando? Quase nada? Nada? Só talvez uma versão americanizada do Ricky Gervais em The Office, né?

Mas hoje em dia…

Doctor Who é maior do que nunca (<3), Sherlock que tá cada vez melhor, fazendo a gente sofrer de espera por episódios novos, Downton Abbey atingiu cerca de 8 milhões de espectadores em sua series finale, Black Mirror veio para a Netflix Brasil e se popularizou novamente, Skins é um sucesso, Misfts que tem atores de Game Of Thrones antes deles serem personagens detestáveis e também é maravilhosa, Penny Dreadful, My Mad Fat Diary, Luther, The Fall, Broadchurch, Being Human, e por aí vai.

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Então por que não O Restaurante no Fim do Universo?

🙂

 

Written By

Andressa Dreka

28 anos, redatora e social media. Ainda não descobriu a resposta para A Vida o Universo e Tudo o Mais, mas aguarda ansiosamente ela explodir na sua cabeça enquanto se diverte em alguns Restaurantes no Fim do Universo tomando uma boa Dinamite Pangaláctica.