O show de sábado foi lindo, e sendo a terceira vez que vi Placebo ao vivo, pela terceira vez não me decepciono. Como já sairam várias críticas na internet sobre o show, vou postar um pedacinho de algumas que eu a acho que retratam MUITO bem a performance da banda no dia 17/04.

“A fascinação do vocalista, guitarrista e compositor Brian Molko por personagens e comportamentos do submundo permanece intacta (ele ainda usa lápis nos olhos, apesar dos 37 anos e de ter um filho para criar), mas faixas como “For What it’s Worth” e “Ashtray Heart”, que abriram o show (às 22h, pontualmente), possuem arranjos e melodias mais a menos, e no caso da segunda um refrão grudento e festeiro.

Naturalmente, Molko atraiu a maior parte das atenções. Sua voz peculiar, meio enjoada, até hoje divide opiniões — mas ele é dos poucos vocalistas que se sai tão bem ao vivo quanto em estúdio, e não tem nenhum medo de buscar as notas mais distantes, nem que para isso tenha de fazer careta. Já Forrest, “vestido” da cintura para cima apenas de tatuagens, teve uma performance à bateria que impressionou pelo vigor e pela entrega. O magríssimo baixista Stefan Olsdal, o outro fundador do Placebo, acabou ficando mais de canto. Dentre os músicos de apoio (que chegam a prover segunda e terceira guitarras em algumas músicas), o destaque foi a multiinstrumentista Fiona Brice, aos teclados e, principalmente, ao violino elétrico.”

(Uol)

“O trio europeu Placebo não chegou a abandonar a melancolia. Mas na escala em São Paulo, da turnê Battle for the Sun, neste sábado (17), o grupo soou mais efusivo que nas vezes anteriores.

O atual álbum da banda, formada em 1994 pelo escocês Molko e pelo sueco Olsdal, e recentemente integrada pelo baterista californiano Steve Forrest, lembra o seu primeiro CD, auto-intitulado Placebo (1996). Desde então, o rock batido ganhou um tom mais melancólico (usando novamente uma das palavras que melhor definem o grupo).

(…)Além do visual provocativo de Molko, e da performance bem afinada de Olsdal e de Forrest, é preciso abrir um parênteses à violinista Fiona Brice. Ela já tocou Kanye West e Sugababes e, apesar de ser coadjuvante, esteve perfeita na cena.”

(r7)

Galeria de fotos do G1 aqui.

SET LIST:

For What it’s Worth
Ashtray Heart
Battle for the Sun
Soulmates
Speak in Tongues
Follow the Cops Back Home
Every You Every Me
Special Needs
Breathe Underwater
Julien
The Neverending Why
Bright Lights
Devil in the Details
Meds
Song to Say Goodbye
Special K
The Bitter End

Bis:
Trigger Happy
Infra-Red
Taste in Men

Written By

Andressa Dreka

28 anos, redatora e social media. Ainda não descobriu a resposta para A Vida o Universo e Tudo o Mais, mas aguarda ansiosamente ela explodir na sua cabeça enquanto se diverte em alguns Restaurantes no Fim do Universo tomando uma boa Dinamite Pangaláctica.